quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Devemos usar com devoção da água benta

 Seria bom sempre ter água benta em casa. Deste os princípios de nossa santa religião se utiliza água benta.
 A vida dos santos nos ensina a eficácia da água benta contra os demônios e contra as desordens que que podem ocorrer na natureza, e que são causadas pelos pecados e pela malícia do demônio.
 A igreja asperge com água benta tudo o que se utiliza no culto divino, também todos os comestíveis. Tem fé na oração que a igreja pronuncia sobre a água benta e serás testemunha de coisas maravilhosas.

Fonte: livro Devoção para todos.

Oportunidades para persignar

No século segundo, o escritor cristão Tertuliano escreveu: "Faz o sinal-da-cruz quando te levanta de manhã ou deitar á noite, quando sais de tua casa ou regressas a ela, quando te sentas á mesa ou quando estiveres em qualquer trabalho. "
O sinal da Cruz é o sinal dos cristãos, é o sinal dos cristãos, é também a recordação dos mistérios mais importantes de nossa Santa Fé.
É uma oração muito poderosa.







EM    +   NOME
    DO PAI
   DO FILHO
E DO ESPÍRITO
SANTO .AMÉM









Fonte: livro Devoção para todos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

I DOMINGO DA QUARESMA

No primeiro Domingo do Tempo da Quaresma, a liturgia garante-nos que Deus está interessado em destruir o velho mundo do egoísmo e do pecado e em oferecer aos homens um mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim.
primeira leitura é um extracto da história do dilúvio. Diz-nos que Jahwéh, depois de eliminar o pecado que escraviza o homem e que corrompe o mundo, depõe o seu “arco de guerra”, vem ao encontro do homem, faz com ele uma Aliança incondicional de paz. A acção de Deus destina-se a fazer nascer uma nova humanidade, que percorra os caminhos do amor, da justiça, da vida verdadeira.
No Evangelho, Jesus mostra-nos como a renúncia a caminhos de egoísmo e de pecado e a aceitação dos projectos de Deus está na origem do nascimento desse mundo novo que Deus quer oferecer a todos os homens (o “Reino de Deus”). Aos seus discípulos Jesus pede – para que possam fazer parte da comunidade do “Reino” – a conversão e a adesão à Boa Nova que Ele próprio veio propor.
Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de Pedro recorda que, pelo Baptismo, os cristãos aderiram a Cristo e à salvação que Ele veio oferecer. Comprometeram-se, portanto, a seguir Jesus no caminho do amor, do serviço, do dom da vida; e, envolvidos nesse dinamismo de vida e de salvação que brota de Jesus, tornaram-se o princípio de uma nova humanidade. (in Dehonianos)


Fonte: http://eucaristiadominical.blogspot.com/2012/02/i-domingo-da-quaresma.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Igrejas iniciam Campanha da Fraternidade 2012 nesta quarta-feira .


Saúde pública é o assunto da Campanha da Fraternidade de 2012 que se inicia nesta quarta-feira (22), quarta-feira de cinzas no catolicismo. O tema proposto é “Que a saúde se difunda sobre a terra”. O título foi tirado do livro do Eclesiástico.
O objetivo esse ano é cobrar das autoridades sobre soluções para casos de hospitais superlotados e com pacientes pelos corredores. O bispo diocesano de Itapetininga, no interior de São Paulo, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, acrescenta que “é preciso que as autoridades priorizem a área da saúde. Assim, serão menos doentes e menos prejuízos para o governo”.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) quer trabalhar com a intenção de humanizar mais esta área de muita carência para um país com as dimensões do Brasil.
O lançamento oficial da campanha após o carnaval, marca também o início da quaresma, período de reflexão e penitência para os católicos. A quaresma é um período também de cuidar da saúde espiritual, segundo Dom Gorgônio. "A pessoa não é só doente biológica. Está tudo em conjunto. Quando a pessoa está doente espiritualmente, é pior ainda. Então, a igreja deseja propor a todos que olhemos com carinho esse momento voltado para Deus, que é a quaresma".
Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades católicas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.
O cartaz da CF é inspirado na passagem do Bom Samaritano, que se dispõe a ajudar a pessoa que necessita de cuidado (Lc 10,29-37). O aperto de mãos entre o profissional de saúde e quem usa os serviços alegra, acolhe e traz confiança.

Quaresma

Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.



Tempo da Quaresma


A quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na Sexta-feira santa, até a celebração da Missa da Ceia do Senhor Jesus Cristo com os doze apóstolos... os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.A quaresma vai a até a páscoa quando o Senhor ressucita.


Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência. O roxo no tempo da quaresma não significa luto e sim simboliza que a igreja está se preparando espiritualmente para a grande festa da páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Quarenta Dias

O tempo da quaresma é de quarenta dias, porém em dias corridos somam quarenta e sete pois, de acordo com o cristianismo, o domingo, que já é dedicado como o dia do Senhor, durante a quaresma não é contado. Após esse período, se inicia o Tríduo Pascal, que termina noDomingo de Páscoa.Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer. Antes de iniciar sua vida pública, logo após ter sido batizado por João no rio Jordão, Jesus passou 40 dias no deserto. Esse retiro de Jesus mostra a necessidade que ele teve em se preparar para a missão que o esperava. Contam os Evangelhos que no deserto Jesus era conduzido pelo Espírito, o que quer significar que vivia em oração e recolhimento, discernindo a vontade de Deus para sua vida e como atuaria a partir de então. No tempo que passou no deserto Jesus teve uma profunda experiência de encontro com o Pai. E, tendo vivido intensamente esse encontro, foi tentado pelo diabo.As tentações que Jesus viveu são apresentadas como aquelas que também os cristãos precisam viver. É por isso então, que os cristãos realizam uma penitência de quarenta dias, chamada quaresma.

Tempo de Oração

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quaresma

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

São Marcos

São Marcos Evangelista (em grego: Μάρκος; em hebraico: מרקוס; em árabe egípcio: مرقص; em coptaⲘⲁⲣⲕⲟⲥ; c.10 a.c. — Alexandria25 de Abril de 68) é o nome tradicional do autor de um dos Evangelhos.[2]:p. 719 Ele é também um dos Setenta Discípulos e é considerado o fundador da Igreja de Alexandria, uma das principais sedes do Cristianismo primitivo.



Identidade

tradição cristã o identifica com o João Marcos (em grego: Μάρκος Ιωάννης, transl. Márkos Iōánnēs), mencionado como companheiro de São Paulonos Atos dos Apóstolos, e que posteriormente teria se tornado um discípulo de Simão Pedro (São Pedro)[1][3]. Uma tradição anterior, relatada já no século II-III d.C. por Hipólito (obra espúria;"Sobre os Setenta Apóstolos"[4][5]) distingue os dois. De acordo com ele, Marcos, o evangelista, de 2 Timóteo 4:11 é diferente de João Marcos ( de Atos 12:12-25Atos 13:5-13 e Atos 15:37) e Marcos, primo de Barnabé ( de Colossenses 4:10 e Filemon 24:1). Todos eles pertenceriam aos "Setenta Discípulos" que foram enviados por Jesus para saturar a Judeia com o evangelho (veja Lucas 10:1-16).


História


De acordo com Eusébio de Cesareia (Hist. Ecl. II.9.1-4[6]), Herodes Agripa I em seu primeiro de governo sob toda a Judeia (41 d.C.) matou Tiago, filho de Zebedeu, e prendeu Pedro, planejando matá-lo após aPáscoa judaica. Pedro foi salvo milagrosamente por anjos e escapou do reino de Herodes (Atos 12:1-19). Depois de muitas viagens pela Ásia Menor e pela Síria, ele chegou em Roma no segundo ano doimperador Cláudio (42 d.C.[7]). Em algum ponto pelo caminho, Pedro encontrou Marcos, o evangelista, restaurou sua fé (após ele ter deixado Jesus em João 6:44-66), e tomou-o como companheiro de viagem e intérprete. A pregação de Pedro na cidade teve tanto sucesso que ele foi presenteado pelos habitantes da cidade com uma estátua e, a pedidos da população, Marcos escreveu os sermões de Pedro, compondo assim o Evangelho segundo Marcos (Hist. Ecl. II 15 e 16) antes de partir para Alexandria no terceiro ano de Cláudio (43 d.C.)[8].
Lá, ele fundou a Igreja de Alexandria, cuja sucessão até os dias de hoje é alegada por diversas diferentes denominações (veja Patriarca de Alexandria), mas principalmente pela Igreja Ortodoxa Copta. Aspectos da liturgia copta podem referenciados ao próprio São Marcos. Ele então se tornou o primeirobispo de Alexandria e tem a honra de ser também o fundador do Cristianismo na África[9].
Ainda de acordo com Eusébio (Hist. Ecl. II 24.1[10]), o sucessor de Marcos como bispo de Alexandria foi Aniano, no oitavo ano do imperador Nero (62-63 d.C.), provavelmente (mas não certamente) por conta de sua morte. Tradições coptas posteriores dizem que ele foi martirizado em 68 d.C.[1][11][12][13][14].
A evidência de que o autor do Evangelho que tem o seu nome é Marcos vem de Pápias de Hierápolis, nos fragmentos de sua "Exposição dos oráculos do Senhor".[15][16].

Informação bíblica e tradicional


Muita confusão já se criou por conta de mistura de Marcos, o evangelista, com João Marcos e o Marcos, primo de Barnabé. Esta mistura acabou provocando uma diminuição de importância de Barnabé, de um verdadeiro "Filho do Conforto" para um que favorece seus parentes sobre outros princípios[17]:p. 55-56. Foi para a casa de Maria, mãe de João Marcos, que Pedro retornou após ser libertado da prisão. Esta casa era o local de encontro dos primeiros cristãos, "muitos" dos quais estavam ali rezando na noite em que ele foi libertado (Atos 12:12-17[2]:p. 719).
A mistura com João Marcos levou a diversas especulações. Uma o identifica como o homem que carregou água para a casa onde a Última Ceia foi realizada (Marcos 14:13)[17]:p. 172. Já outra o identifica como sendo o jovem que correu nu quando Jesus foi preso (Marcos 14:51-52)[17]:p. 179. E elas podem até ser verdadeiras para João Marcos, uma vez que era na sua casa que se localiza o quarto superior (das reuniões), mas é improvável que tenha qualquer relação com o evangelista.
Igreja Ortodoxa Copta mantém a tradição de que Marcos, o evangelista, foi um dos Setenta Discípulos enviados por Cristo, o que é confirmado pela lista de Hipólito[18]. Porém, a Igreja Copta adotou a tradição que mistura as figuras de Marcos com João Marcos. Ela acredita que foi sim o evangelista que recebeu os discípulos em sua casa após a morte de Jesus, a mesma onde para onde foi o Jesus ressuscitado e onde também o Espírito Santodesceu nos discípulos no Pentecostes[18]. Os coptas ainda defendem que Marcos era um dos servos nas Bodas de Caná, o que despejou a água que Jesus transformou em vinho (João 2:1-11)[18].
Ainda de acordo com a Igreja Copta, São Marcos nasceu em Cirene na Pentápolis, na antiga Líbia. Esta tradição acrescenta ainda que ele para lá retornou mais tarde, após ter sido enviado por São Paulo para Colossos (Colossenses 4:10 e Filemon 24:1 - passagens que tratam de Marcos, primo de Barnabé) e de ter servido com ele em Roma (2 Timóteo 4:11). Da Pentápolis ele seguiu para Alexandria[19]. Quando Marcos retornou para Alexandria, os pagãos da cidade ficaram ressentidos com os seus esforços para converter os alexandrinos da religião tradicional helênica. Conta esta tradição que eles colocaram uma corda à volta de seu pescoço e o arrataram pelas ruas até que estivesse morto.[20].

Fotos do retiro de carnaval 2012








Castidade


Castidade é a virtude moral que inclina o homem ou a mulher a oferecer amorosamente sua intimidade a Deus e aos demais, de acordo com sua própria condição e características masculinas ou femininas. Em sentido mais restrito, consiste no hábito que ordena retamente o uso da faculdade procriativa.
Contemporaneamente, a castidade é muito mal compreendida. Isso é devido, por um lado, à cultura hedonista de inspiração freudiana[carece de fontes]. Com efeito, desde a revolução sexual tornou-se comum (ou socialmente aceita) a dissociação das funções unitiva e procriativa do ato sexual, reduzindo o sexo ao aspecto “lúdico”. Assim, qualquer restrição ditada pela castidade é tida como moralismo antiquado.
Em sentido oposto, a depreciação da castidade também provém de sua versão neoplatônica e estoica[carece de fontes]. Foi recorrente na história a propensãoascética a proibir o casamento e a abster-se de carne (cf. 1Tm 4,3). Taciano o Sírio (120-180 AD) é um expoente dessa tendência, pois se considera o fundador da heresia dos “encratistas” (“autocontrolados”), muito aparentada ao maniqueísmo e ao marcianismo.
O encratismo coalhou na moderna crítica ao amor cristão. Contudo, é preciso frisar que esse amor dissociado da carne só foi acolhido pela teologia protestante, como fica patente na obra do teólogo sueco luterano Anders Nygren (1890-1978), o qual consagrou a distinção entre eros e ágape, reservando só este último para o verdadeiro amor cristão. A distinção foi acolhida por Bento XVI com ressalvas. Com efeito, o Papa ensinou em sua primeira Encíclica “Deus Caritas Est” que tanto eros quanto agape são aspectos do mesmo amor divino.
celibato, que consiste na amorosa e indivisa oferta de si mesmo a Deus, é a forma mais excelente de castidade e encontra sua razão de ser num contexto de fé. Faltando apreço pela religião, eventualmente pode ser confundido com o encratismo. Também por isso a castidade vem sendo equiparada a uma “abstinência completa dos prazeres do amor”[1], o que é ilógico, pois existe uma castidade conjugal.

Virtude

A castidade é uma parte potencial da virtude da temperança (espécie da virtude da temperança).[2] Isso não significa que esteja desvinculada de outras virtudes humanas. Na verdade, a castidade se relaciona com qualquer manifestação da vida humana. Segundo Giulia Veronese "a castidade é mais do que a simples continência. A castidade sexual expressa a renúncia consciente e vigilante da sexualidade (entendida como exercício do sexo ou que pode conduzir a ele) por parte da pessoa, obedecendo a fins mais elevados. A castidade é o resultado normal de uma eleição humana; representa a exigente coerência com valores superiores, requer o compromisso pleno de si mesmo e o coração que quer permanecer na sua integridade. Pressupõe sempre uma consciência, mais ou menos clara, do valor da sexualidade na sua dupla finalidade de procriação e amor."[3]

A castidade cristã

Sendo a virtude que modera o prazer vinculado à propagação da espécie[4], a castidade recebe também a denominação de Santa Pureza porque se crê ser impossível vivê-la sem a ajuda do Espírito Santo: a pureza cristã é “pureza santa”, um dom do Espírito Santo. Nesse sentido, ensinava o Papa João Paulo II que a pureza “é a glória de Deus no corpo humano” (cf. Audiência, 18/3/1981). Em termos negativos, consiste na “energia espiritual que liberta o amor do egoísmo e da agressividade” (CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA, Sexualidade Humana, verdade e significado, n. 16).
Em relação à sexualidade, a Igreja Católica convida todos os seus fiéis a viverem na castidade, que é uma "virtude moral e um dom de Deus" que permite a "integração positiva da sexualidade na pessoa".[5] Esta integração tem por objectivo tornar possível "a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual",[6] supondo por isso de "uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz". "A virtude da castidade gira na órbita davirtude cardinal da temperança".[7]
Logo, "todo o baptizado é chamado à castidade[8] porque a sexualidade só se "torna pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher",[6] ambos unidos pelo sacramento do Matrimónio (que é indissolúvel).[9] Por isso, os actos sexuais só podem "ter lugar exclusivamente noMatrimónio; fora dele constituem sempre um pecado grave".[10] Por estas razões, o sexo pré-marital, a pedofilia, "adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro" e os actos sexuais entre homossexuais são condenados pela Igreja como sendo "expressões do vício da luxúria".[11]
O verdadeiro amor conjugal e matrimonial, onde a relação sexual é vivida dignamente, só é possível graças à castidade conjugal.[12] Esta virtude permite uma vivência conjugal perfeita assente nafidelidade e na fecundidade matrimoniais, onde o Amor é vivido plenamente como uma comunhão de "dádiva mútua do eu, […] de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro" e um "encontro de duas liberdades em entrega e receptividade mútuas". [13]. Na vivência deste amor, a sexualidade (e o sexo) torna-se "humana e totalmente humanizada", tornando-se também na grande expressão deste amor recíproco, onde o homem e a mulher se unem e se complementam.[13]
Para além da castidade conjugal (que não implica a abstinência sexual dos casados), existem ainda diversos regimes de castidade: a virgindade ou o celibato consagrado (para os religiosos, aspessoas consagradas, os clérigos, etc.), e "a castidade na continência" ou abstinência (para os não casados).[14]